Representantes da SAA defenderam texto do Programa Estadual de Fomento aos Arranjos Agroindustriais Rurais, que objetiva planejar e implantar ações, dinâmicas e articulações para o setor
Nos dias 8 a 10 de novembro, a Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo participou do XV Encontro Nacional da Sociedade Brasileira de Economia Ecológica (ECOECO), evento nacional que reúne estudantes, pesquisadores nacionais e internacionais, sociedade civil e gestores públicos para discutirem problemas econômicos e ambientais na maior floresta do mundo, a Amazônia, assim como possibilidades para o fortalecimento deste bioma.
No evento que ocorreu no Campus Tapajós da Universidade Federal do Oeste do Pará, em Santarém, no Pará, foram apresentados trabalhos científicos de estudantes, pesquisadores, professores, pós-graduandos e gestores públicos.
Um dos trabalhos apresentados pela SAA, promoveu o Painel de Estudos Aplicados em Arranjos Produtivos Locais Agroindustriais Rurais - PEA - SAA-SP, que foi instituído no escopo de serviços públicos da Secretaria de Agricultura por meio das resoluções da SAA nº 69 e nº 74, ambas de 2021, buscando planejar e implantar ações para o promover o desenvolvimento do setor agropecuário tendo como base a sustentabilidade econômica, ambiental e social.
O evento já acontece há 30 anos em diversas regiões do Brasil e a escolha de Santarém para sediar o XV (ECOECO) foi sugestão de participantes envolvidos na organização e que pontuaram a importância de realizar eventos no contexto que a Amazônia é central para uma crise climática global.
O trabalho foi defendido por Alberto Amorim, coordenador geral do PEA, elaborado juntamente com Adriana Campos Silva de Lemos (SAA/SP), Marcio da Silva Queiroz (SAA/SP), João Carlos de Campos Pimentel (SAA/SP) e Ivaldo José dos Santos Braz (SAA/SP).
Na ocasião, o diretor-geral do Instituto de Economia Agrícola (IEA), Felipe Pires Camargo, apresentou um texto que aborda a atuação do IEA na geração de Informações Estatísticas Estratégicas para a estruturação e o Desenvolvimento dos Arranjos Produtivos da Sociobiodiversidade, enfatizando seu potencial para equacionar a conservação ambiental, geração de renda e inclusão produtiva de famílias rurais em novas dinâmicas produtivas, para além da tradicional produção de commodities.